PEIXES: 20 de Fevereiro e 20 de Março.
Os Piscianos são de uma vontade mais forte que o aço.
Os Piscianos são intuitivos e profundamente sentimentais. Todos os Piscianos têm que passar no caminho de sua vida por dois lares, ou dois matrimônios.
Os Piscianos são extremamente sensíveis, e qualquer coisa os impressiona facilmente.
Os nativos de Peixes são às vezes profundamente melancólicos.
Os nativos de Peixes ainda que vivam em tudo, estão separados de todas as vaidades do mundo.
O Pisciano tem disposição para dois ofícios, duas disposições diferentes.
Dentro do mar de Peixes sai a Estrela dos Magos. Do mar de Peixes saem todos os Messias. Todos os acontecimentos da vida do Pisciano se repetem. O bom lhes repete, e o mau também lhes repete. Quando lhes vem a boa sorte, vem-lhes por todos lados e quando lhes vem a má sorte, vem-lhes por todos lados.
As plantas de Peixes, que são de água, parecem-se com os pés e dedos. Defeitos comuns de Peixes: negligente, glutão, preguiçoso, orgulhoso, adúltero, promíscuo, descuidado.

O último signo zodiacal está firmemente ligado ao mistério das águas e dos elixires mencionados em Aquário. Está presente o mistério da “dissolução das formações”, ou ações akashicas. Quando se representa a Netuno trabalhando, lavrando, com seu tridente as ondas, fazendo brotar delas uma serie de cavalos e touros, está se representando o ressurgir das energias cósmicas do seio do Oceano Primordial.
Em Capricórnio, deu-se início ao processo da dissolução, e é aqui em Peixes que o final se expõe, enquanto guarda, ao mesmo tempo, o “início”, em um gérmen, para o novo ciclo. VISHNU, o Avatar do peixe, é, naturalmente, relacionado com Peixes; o mesmo ocorre entre os Caldeus com o seu OANNES, o Homem-Peixe.
NETUNO domina toda a cena; este é o Rei dos Mares, o que porta os dois peixes do signo (um vermelho e o outro azul) unidos por um cinturão zodiacal.
Todo o cenário é totalmente marítimo: ao fundo, de coloração violácea, característica do signo, uma planta celenterada tem uma complexidade tal que nos recorda de imediato os pulmões, em sua estrutura interna de brônquios, bronquíolos, etc. Já insistimos bastante em capítulos anteriores sobre a importância de uma correta respiração.
O mundo marinho, com sua fauna e flora, é uma inusitada coleção de raridades, e tais são os nativos piscianos, de grande “negatividade” e sumamente raros, de modo que só eles é que se entendem. São governados por um dos planetas chamados de oitavas superiores, o planeta Netuno; tanto é que são de mentalidade impressionável, como é Urânia de Aquário.
Se existir uma criança que deve ser muito bem vigiada para que não adquira maus costumes, que irá rodeá-la por toda a vida, essa é o nativo de Peixes, pois podem desenvolver os vícios mais degradantes, entre eles a prostituição e o alcoolismo; têm por característica uma tendência muito forte à mediunidade, e podem ser, portanto, vítimas de larvas e entidades inferiores, pelo que lhes está terminantemente proibida qualquer dessas atividades (isso, é claro, para os nativos dos outros signos, também).
O moderno tipo de educação psicológica é altamente negativo, pois com o cacarejante habito de “não reprimir” (e de se despertar possíveis “ressentimentos”), está cultivando toda sorte de más tendências. A Sabedoria está sempre no PONTO-CENTRISMO do “Cristo Social”, pois todo extremo é vicioso: demasiada liberdade ou demasiada severidade causam muito dano.
O rosto de Netuno mostra um trejeito de dor e resignação; este é um dos atributos que resultam úteis para o que caminha na senda, e é por isso que o Avatara de Peixes, JESHUA BEM PANDIRA, o Cristo, baseou sua prédica em duas coisas: o AMOR e a HUMILDADE.
Os nativos possuem essas qualidades, que são consideradas pelo mundano como defeitos; são de disposição tão pacifica que preferem sofrer todo tipo de injurias e atropelos, antes de lutarem por seus direitos, porém isso é negativo; quando fazem isso, como ocorre muitas, não é por falta de interesse por suas coisas, o qual é muitas vezes acentuado, senão por pura preguiça.
É, pois, a PREGUIÇA, o defeito número um (1) do pisciano, o que não se pode esquecer também que ela é a MÃE DE TODOS OS VÍCIOS, pois a preguiça emana diretamente dos “átomos soterrados” do Corpo Físico; outros defeitos provém do Corpo Emocional, do Mental, etc.
Os peixes dentro das águas nos recordam de imediato os espermatozoides dentro dos Fluídos Seminais, e este é um significado verdadeiro; eles formam uma RODA, de tal maneira que nos lembra esta o OUROBOROS, ou serpente que morde sua própria cauda, porém é interessante notar que não se unem de boca a cauda, senão que de boca a boca, recordando-nos não somente o poder do Verbo (o peixe morre pela sua própria boca), senão que também possui suas associações simbológicas para o subconsciente, o que corresponde ao continuo renovar da vida, porque em verdade o ESPERMA SAGRADO é a continuidade da vida: mete-se em um ÓVULO, eleva-se multiplicando, e se reproduz em si mesmo para conformar um organismo capaz de emanar novas células que continuem perenemente o processo, o peixe é o símbolo de um estado psíquico que funciona com um interessante e penetrante movimento no mundo interior, ou seja, o inconsciente. O MAR representa diversas coisas, desde o CAOS do Gênese e a MAGNA MATER, até as ÁGUAS SEMINAIS; é por isso que muitos povos têm considerado o peixe como sagrado, ao ponto de alguns sacerdotes asiáticos terem proibido o seu consumo. A Constelação da Baleia e a de Peixes são sabiamente trabalhadas pelos CAVALEIROS TEMPLÁRIOS, da ORDEM DE SANTO ANDRÉ DO CARDO, com sua ORATÓRIA POLÍTICA E SAGRADA. Muitos outros encontram sentido fálico no peixe, como na pintura simbólica de Peixes.
Disse Schneider que o peixe é o barco místico da Vida.
Já anotamos em outros escritos a relação existente entre o peixe e a FECUNDIDADE, graças ao incrível número de ovos que suas fêmeas colocam. O Peixe Cósmico, qual uma baleia ou um monstro primordial, simboliza a totalidade do Universo formal e físico. E, finalmente, o ciclo dos peixes que Netuno sustenta na lâmina representa a marcha do mundo através do Mar das Realidades sem forma, dissolvidos ou em preparação para se formarem no OCEANO PRIMORDIAL.
A décima segunda casa zodiacal corresponde, enquanto transcrição analógica, ao plano existencial e psíquico, à derrota e ao fracasso, ao exílio e ao cárcere, porém também ao misticismo e à Aniquilação das paixões do Ego animal.
A posição dos dois peixes, formando uma roda, enquanto que eles estão marchando em sentido inverso, pois ambos apontam em direções contrárias, mostra a direção INVOLUTIVA e o começo de um novo ciclo de manifestações (isso corresponde ao peixe que Netuno sustenta em sua mão esquerda), e a direção EVOLUTIVA representada pelo peixe da mão direita, que está pronto para ascender.
DEFEITOS
Negatividade marcante; sujeitos a excentricidades; facilidade para a mediunidade; falta de força de vontade; facilidade para se adaptar às más tendências e preguiça.
PEIXES E O AMOR
Signo duplo, é extremamente sensitivo e sentimental, susceptível, romântico, terno e demasiado sensível às agitações do amor. Necessita amar e ser amado com grande intensidade; dá ao seu amado uma boa dose de imaginação sonhadora; extremamente generoso, disposto a se sacrificar pelo bem-estar dos que o amam. Não é monopolizador e zeloso, ciumento, porém, se se desperta esse último sentimento, as coisas poderão ser um pouco difíceis; será capaz de deixar escapar por completo seu afeto e deixar extinguir a chamazinha do amor.
Fortemente sexual, pode se voltar para um exclusivismo egoísta; porém, em momentos difíceis, impera sua generosidade, com a qual envolve por completo a seu companheiro. Pode ser duro, mas não injusto; precisa ser aceito para não se sentir abandonado. Como não consegue aguentar a rudeza e o esquecimento, pode se casar mais de uma vez. Tem uma alma de músico, escritor, poeta e de todas facetas estéticas.
O HOMEM DE PEIXES
O casamento é sumamente importante para ele; sua felicidade se encontra no lar, se sua esposa souber compreendê-lo e preenchê-lo. Dificilmente são encontrados solteiros os piscianos, já que é ali (no casamento) que devem encontrar compreensão e afeto, o qual sabem receber e dar. Poe especial atenção em saber satisfazer a sua esposa, e necessita evitar o desejo de ser extremamente o centro da atenção, para não resultar molesto.
Amante das viagens, no entanto e muito tendente ao aspecto doméstico, e tendente À inércia. Precisa se tornar mais ativo para realizar suas grandes aspirações. Sumamente sonhador e pouco concreto, é visto várias vezes fora da realidade, e que tem que afrontá-la bruscamente. Quando as dificuldades se agudizam, encerra-se em seu mundo de sonhos. No entanto é um companheiro ideal, se se tornar mais ativo e realista.
Muito idealista no amor, pode de pronto passar grande parte de sua vida buscando a sua companheira, a de seus sonhos, resultando assim um tanto “donjuanesco”.
A MULHER DE PEIXES
De delicada sensibilidade, graciosa e quase etérica, sonhadora e profunda em suas reflexões, parece viver fora da realidade e que não lhe importa o mundo ao seu redor. Porém, pode se suceder que Peixes dê, também, no aspecto físico, um tipo distinto e oposto em sua expressão.
Júpiter e Netuno, ambos regentes ao seu modo, cada um deles aporta do pisciano suas qualidades e defeitos. Júpiter é benevolente, extrovertido, exuberante, justo e alegre. Netuno, oitava superior de Mercúrio, geralmente dá seus aspectos negativos, pois os positivos os recebem uma Alma muito superior; então, vamos achá-la muito sensual, fácil às tentações, indolente e pouco dada aos cuidados pessoais. Não se pode generalizar isso: ainda que de modo corrente essas duas tendências se equilibrem, pode só predominar em especial uma delas. A maturidade que pode alcançar é profunda, mas com grande sentido de sacrifício.
Seu lar é sua máxima satisfação; devota de seu marido, tratará de lhe dar todas as suas complacências. Susceptível como o Mar aos movimentos da Lua, pode cair em estados de forte depressão. Em seu lar, assim como em sua própria personalidade, mostrará “um dos dois peixes”: ou o ordenado, sério, delicado e limpo, ou o outro, o que é totalmente o inverso. Sendo um pouco débil, é necessitada de compreensão; e pode se sublimar com as manifestações da Arte.
PEIXES E OS DEMAIS SIGNOS
COM ÁRIES: Boa dupla, a fogosidade de um pode se estender ante a sensibilidade do outro; o peixinho se sentirá protegido pela segurança e a impetuosidade do carneirinho. Áries deve refrear um pouco e Peixes se “agilizar”.
COM TOURO: Boa dupla; amantes do lar, são sensíveis e sensuais, haverá afinidade e complemento entre o sonhador pisciano e o taurino realista.
COM GÊMEOS: Difícil união; Peixes deseja ser protegido e Gêmeos não quer nada que lhe impeça a mobilidade. Gêmeos necessita de alguém não sonhador, mais realista e dado à elucubrações mentais.
COM CÂNCER: Complementam-se; sentimentais, espirituais, amantes do lar, sonhadores, acordes no matrimônio, afastados das divagações e das especulações intelectuais, preferem o sonho de um romance novelesco e poético. Convém que aterrissem um pouco.
COM LEÃO: Requer-se que se esforcem para anular as diferenças e encaixar as similitudes. O peixinho se sentirá defendido pela arrogância do leão, e o admirará profundamente. O leão se achará encantado pela assombrosa e esquisita maneira de Peixes e seu encantador romantismo.
COM VIRGEM: Correspondem-se bem; Peixes se verá impulsionado pela iniciativa virginiana. Virgem se encontrará apaziguado em seu sentido crítico e mordaz. Estes opostos complementares podem se amor profundamente.
COM LIBRA: Podem se harmonizar; ambos são sensuais e um tanto inertes, o que possivelmente produza dificuldades econômicas, que poderão molestar mais a Libra do que a Peixes. Este deve acabar com o defeito do pessimismo.
COM ESCORPIÃO: É muito possível que Escorpião avassale e tiranize o sensitivo Peixes, porém, se se puserem de acordo e cada um ceder um pouco, tudo marchará às mil maravilhas. Escorpião pode suavizar-se com as esquisitices do pisciano, e este se encontrar (a seu gosto) protegido e amado.
COM SAGITÁRIO: A susceptibilidade de Peixes pode resultar muito ferida pela crítica franca e aberta do Arqueiro. Sagitário se incomodará muito pela pouca concreção do pisciano e se molestará por seu espírito sonhador; dupla nada recomendável.
COM CAPRICÓRNIO: Complementam-se no bom e no mau, o sério cabrito trará segurança ao sensitivo peixe, e este dará encanto à união.
COM AQUÁRIO: Peixes necessita urgentemente aterrissar um pouco e tornar-se mais realista. Aquário deve compreender a incoerência de Peixes. Pode dar resultados.
COM PEIXES: Podem se encaixar nos aspectos sonhadores, imaginativos, sensuais, etc., porém, os defeitos se duplicam, os quais precisam estudar com cuidado para erradicá-los.
Querido discípulo, hoje chegamos ao período de Peixes, o último signo do Zodíaco, governado por Netuno e por Júpiter.
Eu confeccionei este curso com um só objetivo: que vocês ganhem a luta sem limites do Nirvana. O Nirvana é o vale do silêncio profundo e do “não ser”. No entanto, realmente, é o nosso “Real Ser”, porque ali vivemos em uma forma tão diferente, em relação ao nosso atual estado de compreensão, que transcende aos nossos sentidos ordinários. Essa é a razão pela qual dizemos “não ser”, porém, na realidade, é o nosso “Real Ser”.
O Nirvana está além do amor, e aquilo que está além do amor é a “felicidade absoluta”. O Nirvana está além do desejo, da mente, da vontade, da inteligência e muito além da Consciência. Nirvana é a “pátria do Ser”. Como poderemos defini-lo? Ali, a Alma, totalmente fusionada com o Íntimo, sente-se onipotente e poderosa dentro de uma felicidade que não conhece limites. Ali, a gota unificou-se dentro do oceano, e esse, dentro da gota. Ali, as melodias mais inefáveis extasiam-nos em um estado de beatitude que transcende a toda compreensão.
Os grandes ritmos do Fogo invadem os inefáveis recintos do Nirvana. As Almas de rostos majestosos, com suas túnicas de dharmasayas e seus mantos de distinção, acompanham, com seus cantos, as melodias deliciosas do Mahavan e do Chotaban, que sustentam o Cosmo durante o Mahamvantara.
O iniciador tem que comunicar ao discípulo a verdade final antes de o discípulo entrar no Nirvana. O Nirvana é o esquecimento para sempre do mundo e do homem. Nele, moram também os deuses de outros Mahamvantaras em um estado de indescritível felicidade. No Nirvana, toda lágrima desaparece, reinando somente a felicidade do Ser.
Os nirvanis não possuem nenhum dos quatro corpos do pecado, denominados de corpo físico, etérico, astral e mental. O Mestre só extrai desses veículos seus extratos anímicos, que são absorvidos e assimilados, antes de entrar no Nirvana. Os nirvanis trabalham sob a direção de seus pais estelares.
O Íntimo de todos os seres humanos é filho de um Gênio Sideral. Assim, há tantos pais no Céu quantos homens na Terra.
Todo ser humano nasce em cada reencarnação humana sob um astro diferente a fim de ir-se libertando das dívidas e do ego pouco a pouco. Não obstante, há um astro que rege nosso interior, que nunca muda, pois esse astro é o nosso Pai que está nos céus. Isbener Aldane disse:
“Levanto os olhos para as estrelas, das quais haverá de me chegar o auxílio, porém eu sempre sigo a estrela que guia meu interior”.
Quando, depois da Noite Profunda do Pralaya, o coração do Sistema Solar começa a palpitar, ao se iniciar a Aurora do Mahamvantara, o primeiro Logos Imanifestado do Grande Alento fecundou o Akasha, fazendo surgir os nossos sete Logos planetários. Eles modelaram o Akasha ou Matéria Primordial através do Fogo da vida para construir este Sistema Solar no qual estamos evoluindo.
Esses sublimes arquitetos da vida sabiam que éramos, tão somente, “raios inconscientes” do Supremo Parabrahatman, o Eterno Pai, sempre obscuro, a quem chamamos de “Absoluto”. Foram esses excelsos prajapatis ou anjos divinais que dotaram os inconscientes raios do absoluto disso que, hoje, chamamos Mônadas, ou seja, Íntimo. Todo homem tem seu Íntimo; todo Íntimo tem seu Pai que o engendrou, o nosso Pai que está nos céus.
AUM MANI PADME JUM é um mantra pronunciado esotericamente da seguinte forma:
OM MASI PADME YOM: (alongando o som de cada letra, silabando-o). O significado deste mantra é: Ó meu Deus em mim!
Deve-se vocalizar este mantra com o coração, em meditação profunda, adorando e amando o Íntimo, cultuando-lhe, porque o Íntimo é, em Essência, a Alma de nosso Pai encarnada em nossa divina individualidade. Precisamos nos absorver nessa divina individualidade para entrarmos nessa felicidade infinita e indescritível do Nirvana, onde já não há penas, lágrimas ou dores.
Nosso Senhor, o Cristo, ensinou-nos a orar, da seguinte forma:
Pai nosso que estais nos céus. Santificado seja o vosso nome. Venha a nós o vosso reino. Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia, dai-nos hoje. Perdoai as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos, Senhor, de todo o mal. Amém.
Esta oração deve ser feita em meditação profunda, adorando essa estrela inefável da qual saiu nosso próprio Íntimo. Assim, aprenderemos a falar com o nosso Pai que está em segredo.
Muitos dirão: Bom, mas como e de que maneira nosso divino Pai, que está nos céus, nos engendrou? Isto precisa de uma explicação que daremos a seguir:
Nosso Pai é, antes de qualquer coisa, uma “Chama de Fogo
Ardente”. E toda Chama é susceptível à expansão ígnea e ao desenvolvimento, incremento, evolução e independência de cada uma de suas chispas. Faça a experiência com uma chama qualquer, e verá que ela pode expandir-se por todas as partes. Observará também que cada uma de suas chispas pode converter-se em uma chama independente. Leve este exemplo para a Aurora do Mahamvantara, e, então, compreenderá como seu Pai celestial lhe engendrou.
Agora, se você pensa que cada chispa está associada a um raio de luz próprio, compreenderá a relação entre as chispas e a luz; compreenderá que nossa chispa divina também tem relação com o Raio de Luz Absoluto ao qual pertencemos. Esse raio de Luz Absoluta é o nosso Glorian.
Nosso “Glorian” é um Hálito do Absoluto para si mesmo, profundamente ignoto.
Antes de se ter uma Mônada Divina, não se tinha a Consciência de si mesmo. A Consciência era a Consciência do Absoluto, mas não podia dizer: “eu sou eu”. Porém, agora, essa Consciência é o “Glorian” de cada um de nós, dotado de um “eu divino” e, por isso, nosso “Glorian” já pode dizer: “Eu sou eu”, “Eu sou o Absoluto”, e “Estou aqui e agora”. Dessa forma, embriagado de felicidade, o “Glorian” submergir-se-á dentro desse
Oceano da Suprema Felicidade Absoluta, ao chegar a “Noite Cósmica”. Depois ressurgirá de seu “repouso profundo”, como um Deus inefável, ao iniciar-se a Aurora de um novo Mahamvantara. Então, cada um de nós, Chamas Inefáveis, nos expandiremos tal como se expande o Fogo. Cada uma de nossas Chispas Ígneas se converterá em pedra, planta, animal, em homem e anjo. Então, cada uma de nossas “chispas” convertida em “chama” nos amará e nos adorará, entoando seus cânticos para nós, para sempre, amém, dizendo: “Aleluia! Aleluia! Aleluia!” E o incenso de suas orações chegará até nós, como um perfume inefável cheio de amor.
Nesse momento, faremos por nossos “filhos do Fogo” o mesmo que nossos pais fizeram por nós. É conveniente que o discípulo aprenda a visitar seu Pai, em corpo astral, para receber instrução direta d’Aquele que está nos Céus.
Os raios estrelares, ao caírem sobre a nossa Terra, produzem cores, sons, “elementais-metálicos” que se condensam em metais. “Elementais-metálicos” que, evoluindo, convertem-se em “elementais-vegetais”. “Elementais-vegetais” que se transformam em “elementais-animais”.
“Elementais-animais” que, por fim, despertam suas “chispas divinas” para encarná-las, pela vez primeira, em seres humanos. Por sua vez, os homens que se tornam Anjos regressam novamente a seus Pais que os engendraram.
Todo esse processo de descida e subida das “chispas virginais”, através dessa peregrinação da matéria, está simbolizado pela escada do sonho de Jacó.
O que é o ferro? É a Alma de “Samael-Marte” evoluindo ali.
O que é o cobre? É a Alma de “Uriel-Vênus” evoluindo ali.
O que é o chumbo? É a Alma de “Orifiel-Saturno” evoluindo ali.
O que é o ouro? É a Alma de “Michael, o Sol”, evoluindo ali.
O que é a prata? É a Alma de “Gabriel, a Lua”, evoluindo ali.
O que é o estanho? É a Alma de “Zachariel-Júpiter” evoluindo ali.
E todo este fluxo e refluxo da vida ressoa na natureza inteira com o gongo chinês. Ao chegar a Noite Cósmica, todas as chispas convertidas em chamas regressam a seus pais que, por sua vez, regressam ao Logos Imanifestado para se submergirem na felicidade sem limites do Absoluto.
No Absoluto, não há lágrimas nem dores e todos somos “Unos”; onde todos somos “o Deus!”, “o Inominado!” “Aquilo!” “Aquilo!” “Aquilo!”
Esse fluxo e refluxo da vida está solidamente confirmado nos Vedas, as Escrituras Sagradas mais antigas. Isso, porque a Filosofia Alvadta data de milhares de anos antes de Jesus Cristo. Essa é a antiga Lei do Pêndulo.
Na vida, há “momentos estelares” da humanidade, nos quais o Pai Sideral de um Grande Gênio pode falar e se expressar por meio deles para iniciar novos ciclos de cultura espiritual.
Eu, Samael Aun Weor, sou, tão somente, o filho e o instrumento de “Samael-Marte”. O que eu ensino a vocês é a sabedoria de meu Pai. Cada um de nós tem sua herança espiritual e astral de seu Pai que está nos Céus.
Todas as faculdades mentais, emotivas, psíquicas e espirituais são influenciadas pelas propriedades ocultas da escala de causas procedentes das hierarquias dos Gênios Planetários, e não através dos planetas físicos.
Uma vez mais, dizemos, por causa disso, que, a nós, os astrólogos autênticos, não nos interessa a Astrologia de Aritmética.
O Sistema Solar se desenvolve dentro da matriz do Zodíaco. E os vinte e quatro anciões e suas doze hierarquias zodiacais trabalham a partir deste Sistema Solar, por meio de seus raios planetários.
Esses vinte e quatro Anciões têm seus nomes sagrados. Cada uma das 12 constelações zodiacais é governada por dois anciões da seguinte forma:
Áries: Sataaran e Sarahiel.
Touro: Bagdad e Araziel.
Gêmeos: Sagras e Saraiel.
Câncer: Ramdhar e Phakiel.
Leão: Sagham e Seratiel.
Virgem: Iadara e Schaltiel.
Libra: Grasgarben e Hadakiel.
Escorpião: Richol e Saissaiel.
Sagitário: Vhcri e Saritaiel.
Capricórnio: Sagdalón e Semakiel.
Aquário: Archer e Sakmakrel.
Peixes: Rasamosa e Uacabiel.
Esses são os 24 anciões que regem as doze constelações zodiacais. Durante as práticas zodiacais, você deve visitar os templos siderais dos gênios com os quais esteja praticando. Dessa forma, no período de Áries, visitará os gênios de Áries; no período de Touro, visitará os gênios de Touro, etc. Você deve rogar a esses gênios que venham tratar seus órgãos correspondentes de acordo com o signo zodiacal com o qual esteja trabalhando. Esses vinte e quatro anciões reúnem-se, às vezes, no Templo Coração da Terra, ao redor do Cordeiro.
Nossas doze faculdades, ou seja, nossos doze sentidos são as doze faculdades do Zodíaco dentro de nós mesmos. Devemos fazer resplandecer nosso Zodíaco por meio dessas práticas para nos convertermos em deuses inefáveis.
Nosso corpo é como uma harpa musical na qual devem ressoar, incessantemente, as sete vogais da natureza. Portanto, durante o período de Peixes, é necessário vocalizar o som das sete vogais da seguinte forma:
IIIIIIIIII
EEEEEEEEEE
OOOOOOOOOO
UUUUUUUUUU
AAAAAAAAAA
MMMMMMMMMM
SSSSSSSSSS
Deve-se levar o som de cada uma destas sete vogais da cabeça até os pés. O Mestre Huiracocha disse que uma hora de vocalização diária vale mais do que ler um milhão de livros de Teosofia Oriental.
O signo de Peixes influi sobre os pés que, por sua vez, são as peneiras por onde entram as forças que sobem do gênio da Terra. Nas linhas dos pés, estão escritas nossas reencarnações passadas. A Cerimônia do Lava-Pés, feita pelo Divino Redentor do Mundo, significa que Ele, o Divino Cordeiro, veio lavar, com seu sangue, todas as nossas culpas passadas. Cristo é o Cordeiro de Deus que apaga os pecados do mundo.
A chave para entrar no Nirvana está na santidade absoluta e também na castidade absoluta.
É necessário que o estudante aprenda a conhecer os sinais do Céu. A esposa de Júlio César, imperador de Roma, viu, em sonho, cair uma estrela e tratou de salvar Júlio César, mas, como ele não a escutou, morreu assassinado, quando entrava no Capitólio de Roma.
Quando Hitler se lançou à guerra, eu vi, clarividentemente, em pleno meio-dia, duas estrelas amarelas separando-se uma da outra.
Na Atlântida, existiram sete oráculos importantes no mundo físico, onde os homens estudavam a sabedoria das estrelas e consultavam os deuses siderais. Os guardiões desses mistérios eram grandes iniciados. No oráculo de Marte, ensinava-se o ocultismo marciano; no oráculo de Júpiter, a religião jupiteriana; no oráculo de Vênus, as artes e a sabedoria venusiana; no oráculo de Saturno, a sabedoria de Saturno; no oráculo da Lua, o ocultismo lunar; no oráculo de Mercúrio, a sabedoria mercuriana; e no oráculo do Sol, nossa sabedoria gnóstica.
Os antigos sacerdotes ensinavam a seus discípulos a interpretar os sinais do firmamento. Esses sinais eram interpretados, baseando-se na lei das analogias filosóficas. Por exemplo, se, com sua clarividência, você vê estrelas negras, isso significa fracassos para você. Se você vê uma estrela cair do firmamento no momento em que um amigo parte para uma viagem, significa que haverá luto para o amigo. Se a estrela cair sobre alguém ou perto de alguém importante, essa pessoa morrerá. Caso passe uma estrela errante diante de vocês, e em forma surpreendente, alguém partirá. Se você vê duas estrelas amarelas que se separam uma de outra, isso significa “guerra”.
Através de seus estudos esotéricos, você ficará sob a direção de alguns gênios planetários, que o chamarão por meio de sinais luminosos que você deve aprender a conhecer. Também deve compreender a cintilação da estrela de seu Pai Celestial, quando o chame para instruí-lo nos mistérios da Luz.
Esta Terra tão densa que habitamos hoje, em um dia longínquo será etérica, e, então, teremos a Jerusalém Celestial sem lágrimas e sem dores. Nesse período, a constelação de Órion, que tanta amargura trouxe ao mundo pelo Norte, brilhará iluminando um mundo cheio de alegria e de felicidade.
Depois dessas coisas, olhei, e eis que tenho uma porta aberta no Céu; e a primeira voz que ouvi era como a de uma trombeta, que falava comigo, dizendo: “Sobe para cá, e eu te mostrarei as coisas que hão de ser depois dessas”.
E, em seguida, fui, em Espírito, e tenho aqui um trono que estava posto no Céu, e sobre o trono estava um sentado.
E o que estava sentado era, ao que parece, semelhante a uma pedra de jaspe e de sárdio; e um arco celeste havia ao redor do trono, semelhante, no aspecto, à esmeralda.
E, ao redor do trono, tinha vinte e quatro cadeiras, e vi, sobre as cadeiras, vinte e quatro anciões sentados, vestidos com roupas brancas, tendo, sobre suas cabeças, coroas de ouro.
E, do trono, saíam relâmpagos, trovões e vozes; e sete lâmpadas de Fogo estavam ardendo diante do trono, as quais são os sete Espíritos de Deus.
E, diante do trono, havia, como um mar de vidro, semelhante ao cristal, e no meio do trono, e ao redor dele, quatro animais cheios de olhos na frente e atrás.
E o primeiro animal era semelhante a um leão; e o segundo animal, semelhante a um bezerro; e o terceiro animal tinha a cara parecida com a de um homem; e o quarto animal era semelhante a uma águia voando.
E os quatro animais tinham, cada um por si, seis asas ao redor, e, dentro, estavam cheios de olhos, que não repousavam nem dia nem noite, dizendo: “Santo, Santo, Santo, o Senhor Deus Todo Poderoso, que era, que é, e que há de vir”.
E, quando aqueles animais davam glória, honra e louvor ao que estava sentado no trono e adoravam ao que, para sempre, vive eternamente, os vinte e quatro anciões se ajoelhavam diante d’Aquele que estava sentado no trono; e adoravam Àquele que vive para sempre, sempiternamente; e jogavam suas coroas diante do trono, dizendo:
“Senhor, vós sois digno de receber glória, honra e virtude. Porque vós criastes todas as coisas, e, por Tua Vontade, elas têm Ser e foram criadas”. (Capítulo 4.º do Apocalipse de São João)”.
Que a paz mais profunda reine em seus corações!
Chegamos à Noite-Mãe da Cosmologia egípcia, ao Oceano profundo de Peixes, à iniciática escuridão sem limites do Espaço Abstrato Absoluto. É o primeiro elemento do Abismo, onde as ondinas guardam o ouro do Rhim ou o fogo do pensamento divino e genesíaco.
O signo de Peixes está sabiamente simbolizado por dois peixes; o peixe, o pescado, é o soma dos mistérios de ÍSIS. O peixe é o símbolo vivo do Cristianismo Gnóstico Primitivo. Os dois peixes desse signo, enlaçados por um cordão, têm um profundo significado gnóstico. Representam as duas Almas dos Elohim primordiais submersas nas águas profundas da Noite-Mãe.
Já explicamos em capítulos anteriores que o Íntimo, o Ser, Atman, tem duas Almas: uma feminina, outra masculina. Explicamos também que a Alma espiritual, Budhi, é feminina. Dissemos e voltamos a repetir que a Alma humana, Manas Superior, é masculina.
O sagrado casal, o divino casal eterno, está sempre simbolizado por dois peixes enlaçados por um fio que representa o Ser, Atman. O sagrado casal, os dois peixes eternos, trabalham nas águas do Abismo, quando chega a Aurora do Mahamanvantara. Os dois peixes inefáveis trabalham sob a direção de Atman, quando chega a Aurora da Criação.
Por outro lado, é bom recordar que Ísis e Osíris não poderiam trabalhar, jamais, na Grande Obra sem o famoso mercúrio da filosofia secreta. Nesse mercúrio sexual, encontra-se a chave de todo o poder.
Um círculo com uma linha vertical atravessada, no simbolismo hierático, é a união sacratíssima do eterno feminino com o eterno masculino; é a integração dos contrários na Mônada essencial, inefável e divinal.
Do interior da grande Mãe-Espaço, surge a Mônada, o Ser. Do interior do Grande Oceano, levantam-se os Elohim para trabalharem na Aurora do Mahamanvantara.
A água é o elemento feminino de toda a criação, de onde provém a mater latina, a letra “M”, terrivelmente divina. No Cristianismo Gnóstico, é Maria, a mesma Ísis, a Mãe do Cosmo, a eterna Mãe-Espaço, as Águas Profundas do Abismo. A palavra Maria se divide em duas sílabas: a primeira é MAR, que nos recorda o Oceano Profundo de Peixes. A segunda é IA, que é uma variante de IO (IIIOOOO), o nome augusto da Mãe-Espaço, o Círculo do Nada, de onde tudo emana e para onde tudo volta. É o Uno, o “Uno-Único” do manifestado Universo, depois da Noite do Grande Pralaya ou Aniquilamento.
Separadas as águas superiores das inferiores, fez-se a luz, quer dizer, surgiu a vida, o Verbo animador do Cosmo, o Filho. Essa vida tomou como elemento transmissor o Sol, o qual se encontra no centro de nosso Sistema Solar, tal como o coração dentro de nosso organismo. As fecundas vibrações do Sol se constituem no vivo fogo-elemental, que se condensa no centro de cada planeta, constituindo-se no coração de cada um deles.
Toda essa luz e essa vida estão representadas pelos Sete Espíritos ante o Trono dentro do “Templo-Coração” de cada um dos sete planetas do Sistema Solar.
O trabalho de separar as águas das águas corresponde ao sagrado casal. Cada um dos sete Espíritos diante do Trono emanou de si mesmo, o sagrado casal de peixes, para que eles trabalhassem na Aurora da Criação através do poder de Kriya-Shakty, o poder da palavra perdida, o poder da vontade e da Ioga.
O amor dos amores, a paixão mística do último fogo entre o eterno esposo e a divina esposa, é vital para separar as águas superiores das águas inferiores. Nesse trabalho, existe o maithuna transcendental: kriya-shakty, a palavra criadora. Ele chega com o fogo e ela transmuta as águas, separando as águas superiores das inferiores. Em seguida, os dois peixes projetam o fogo e a água superiores transmutados sobre as águas do Caos, sobre a matéria cósmica, sobre o material para os mundos, sobre os adormecidos germens da existência para fazer brotar a vida. Todo o trabalho se realiza com ajuda da palavra, da vontade e da Ioga.
No princípio, o Universo é sutil, depois se condensa materialmente, passando por sucessivos períodos de cristalizações progressivas. Existem milhões de universos no espaço infinito, dentro do seio da Mãe-Espaço. Alguns universos estão saindo do Pralaya, brotando das Águas Profundas de Peixes. Outros estão em plena atividade e outros mais, se dissolvendo nas águas eternas.
Ísis e Osíris nada poderiam fazer sem o mercúrio sexual. Os dois peixes eternos amam-se, adoram-se e vivem sempre criando e recriando. O peixe é o símbolo mais sagrado do Gnosticismo Cristão Primitivo. É uma pena que milhares de estudantes do Ocultismo esqueceram-se da Gnosis de Peixes.
Em nosso planeta Terra vivem sete humanidades com corpos físicos e, de todas elas, a nossa, que é a última, é, também, a única que está fracassada por ter perdido a Gnosis. As outras seis humanidades vivem em estado de Jinas na quarta dimensão, seja dentro do interior da Terra, seja em muitas cidades e regiões Jinas.
A Idade de Peixes não deveria ter sido um fracasso como, realmente, foi. A causa causorum do fracasso da Era de Peixes aconteceu, porque certos elementos tenebrosos traíram a Gnosis e pregaram certas doutrinas agnósticas ou antignósticas. Eles subestimaram o peixe, desprezaram a Religião-Sabedoria e submeteram a humanidade da época ao materialismo.
Recordemos a figura de Lúcio chegando à cidade de Hypatia, hospedando-se na casa de Milon, cuja esposa Pánfila era uma perversa feiticeira. Em seguida, Lúcio sai para comprar peixe (o ictus, símbolo do nascente Cristianismo Gnóstico, o peixe, o pescado, o soma dos mistérios de Ísis).
Os pescadores venderam-lhe, por miseráveis vinte denários, com desdém espantoso, o peixe que antes pretendiam vender por cem escudos.
É uma terrível sátira na qual está envolto o maior desprezo para com o nascente e já fugaz Cristianismo Gnóstico.
O resultado do Cristianismo Agnóstico ou antignóstico foi o surgimento da dialética materialista marxista. A reação contra o Agnosticismo foi o materialismo repugnante sem Deus e sem lei. Pode-se assegurar que a Idade de Peixes fracassou por causa do Agnosticismo. A traição à Gnosis foi o crime mais grave cometido durante a Idade de Peixes. Jesus, o Cristo, e seus doze pescadores iniciaram uma Idade que bem poderia ter sido de grandes esplendores. Jesus e seus doze apóstolos gnósticos indicaram o caminho preciso para a Idade de Peixes, o Gnosticismo, a Sabedoria do Peixe. É lamentável que todos os livros sagrados da divina Gnosis tenham sido queimados, esquecendo-se também do sagrado símbolo do peixe.
PRÁTICA
Durante o signo de Peixes, é preciso vocalizar durante uma hora diária. Recordemos que: No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus...
Nos antigos tempos, as sete vogais da natureza ressoavam em todo o organismo humano desde a cabeça até os pés. Agora é necessário restaurar as sete notas da harpa maravilhosa de nosso organismo para restaurar os poderes perdidos.
A vogal I faz vibrar as glândulas pineal e pituitária; estas duas pequeninas glândulas da cabeça estão unidas por um canal ou capilar sumamente sutil que não aparece nos cadáveres. A glândula pineal encontra-se na parte superior do cérebro, e a pituitária, no plexo cavernoso entre as duas sobrancelhas. Cada uma dessas pequenas glândulas tem sua aura vital. Quando as duas auras se misturam, desenvolve-se o sentido espacial, proporcionando a visão do ultra de todas as coisas.
A vogal E faz vibrar a glândula tireoide, que secreta o iodo biológico. Essa glândula se encontra na garganta onde está localizado o chacra do “ouvido mágico”.
A vogal O faz vibrar o chacra do coração, centro da intuição, e põe em atividade toda classe de poderes para se sair em astral, em estado Jinas, etc.
A vogal U faz vibrar o plexo solar, situado na região do umbigo, que é o centro telepático ou cérebro emocional.
A vogal A faz vibrar os chacras pulmonares, que nos permitem recordar nossas vidas passadas.
A “vogal M”, tida no meio profano como consoante é vocalizada com os lábios fechados, sem abrir a boca. Assim, o som que sai pelo nariz corresponde à “vogal M” que faz vibrar o Ens Seminis, as águas da vida, o mercúrio da filosofia secreta.
A “vogal S” é um assobio doce e aprazível que faz vibrar o fogo em nosso interior.
Sentado numa cômoda poltrona você deve vocalizar: I. E. O. U. A. M. S., levando o som de cada uma das sete vogais desde a cabeça até os pés. É necessário inalar e depois exalar o ar juntamente com o som da vogal bem prolongado até esgotar a exalação. Essa prática deve ser feita diariamente para que possa desenvolver os eternos poderes mágicos.
O signo de Peixes é governado por Netuno, o planeta do Ocultismo prático, e por Júpiter Tonante, o Pai dos Deuses. O metal do signo é o estanho de Júpiter e as pedras são a ametista e os corais. O signo de Peixes governa os pés.
Os nativos de Peixes, comumente, possuem duas esposas e vários filhos. São de natureza dual, e têm disposição para duas profissões ou ofícios. Os nativos de Peixes são muito difíceis de serem compreendidos. Como os peixes, vivem em tudo, mas também estão separados de tudo pelo elemento líquido. Adaptam-se a tudo, mas, no fundo, desprezam todas as coisas do mundo. São extraordinariamente sensitivos, intuitivos, profundos, mas as pessoas não podem compreendê-los.
Os nativos de peixes têm grande disposição para o Ocultismo, porque este signo está governado por Netuno, o planeta do Esoterismo. As mulheres de Peixes são muito nervosas e sensitivas como uma delicadíssima flor, são intuitivas e impressionáveis. Os piscianos têm bons sentimentos sociais, são alegres, pacíficos e hospitaleiros por natureza. O perigo que o pisciano enfrenta é o de cair na preguiça, na negligência, na passividade e na indiferença pela vida. Os piscianos podem chegar até à falta de responsabilidade moral.
A mente dos piscianos oscila entre entendimento rápido ou fatal, a preguiça e o desprezo pelas coisas mais necessárias para a vida. São dois extremos e tanto caem em um extremo como no outro. A vontade dos piscianos, às vezes, é forte, mas vacilante em outras ocasiões. Quando o pisciano cai na indiferença e na passividade extrema, deixa-se levar pela corrente do rio da vida. Depois, quando percebe a gravidade de sua conduta, coloca em jogo a sua vontade de aço e, então, muda radicalmente todo o curso de sua existência.
Os piscianos de tipo superior são gnósticos cem por cento. Possuem uma vontade de aço inquebrantável e um elevadíssimo sentido de responsabilidade moral. No que diz respeito ao tipo superior de Peixes, verificamos grandes iluminados, mestres, avataras, reis, iniciados, etc. O tipo inferior de Peixes tem uma marcada tendência para a luxúria, alcoolismo, glutonaria, preguiça e orgulho. Os piscianos gostam de viajar, mas nem todos podem. Os piscianos têm uma grande imaginação e uma tremenda sensibilidade. Torna-se muito difícil poder compreender os piscianos, pois só um pisciano pode compreender outro pisciano.
Tudo o que para as pessoas comuns e correntes tem grande importância, para os piscianos não vale nada. No entanto, é diplomático, adapta-se às pessoas aparentando que está de acordo com elas.
O ponto mais grave para os nativos de peixes é quando têm que se definir na questão conjugal. Isso, porque, quase sempre, têm dois amores básicos e fundamentais que os colocam num beco sem saída. Já o tipo superior de Peixes transcende essas debilidades, porque ele é casto em forma absoluta. Comumente, os piscianos sofrem muito com a família em seus primeiros anos. É difícil encontrar um pisciano que tenha sido feliz com a família durante os seus primeiros anos de vida. Quanto ao tipo muito inferior das mulheres de Peixes, observamos que caem na prostituição e no alcoolismo. As piscianas superiores, jamais, caem nisso, pois são como flores muito delicadas a exemplo das belas flores-de-lótus.
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