SAGITÁRIO: 22 de novembro e 21 de dezembro.
Os nativos de Sagitário são extremamente passionais.
Os nativos de Sagitário se zangam com facilidade e perdoam facilmente.
Os nativos de Sagitário são magnânimos e generosos.
Os nativos de Sagitário amam sempre as aventuras e as incursões; atrai-lhes todo o grandioso e gigantesco.
Os nativos de Sagitário são tenazes e lutadores; quando alguém acredita que os venceu, eles reaparecem no campo de batalha da vida, cheios de coragem e de valor.
Os nativos de Sagitário têm uma grande disposição para a Filosofia.
As plantas de Sagitário são de fogo. Parecem-se nádegas. Defeitos comuns de Sagitário: luxurioso, fornicário, passional, falta de piedade, aventureiro, etc.

JÚPITER, o Pai dos Deuses, preside majestosamente tal lâmina, pois é ele o regente deste signo, enquanto lança terrivelmente seu raio, que parece querer alcançar (como um dardo) o Centauro, um símbolo que, sendo metade homem e metade cavalo, encerra em si mesmo o impulso puramente animalesco, também acentuado pela pele de um Cabrito, levado em seus ombros, ou um “capricórnio” que zodiacalmente vem a ser sua continuação dentro do traçado estrelar.
Os símbolos (ou signos) alquímicos, desvelados na obra “LA PIEDRA FUNDAMENTAL VIVA”, não deixaram de aparecer ao longo de toda a série zodiacal; assim é como vemos abaixo, à nossa direita, a Cruz de Santo André do Cardo, com seu correspondente fecho.
O UNICÓRNIO, ainda que pareça estar descansando, não deixa de manifestar sua vigorosidade e seu constante gesticular.
Quando as Energias se sublimam, canta a Natureza e se manifestam os Elementais, que emergem das plantas a que pertencem, conservando sua coloração, e a observarem o que ocorre ao seu redor, ainda que ignorem por completo o cenário ao fundo, onde caminha solitário com sua lâmpada de sublimada energia, o Ermitão do arcano IX do Tarot, posto que a auto superação é um trabalho muito pessoal.
A rocha é uma Pedra viva, da qual suas Almas Elementais tratam em vão de surgir; essas não têm a mesma mobilidade das Almas Vegetais, posto que são de uma evolução inferior.
Essa dual oposição entre anjos elementais, uns minerais e outros vegetais (mais evoluídos), demonstra novamente a dupla natureza dos nativos de Centauro; seus anelos espirituais de autossuperação sempre estão latentes, e no símbolo se vê que, apesar da natureza animal que sempre existe neles, apontam com o arco para o alto, pois os ideais e impulsos são muito elevados.
A rocha guarda, ainda, a entrada de um Templo de Mistérios, rocha esta que está adornada pela Cruz Gnóstica de quatro braços iguais, ou cruz dos Elementais, do arcano XXII (O REGRESSO), onde uma Mulher toca uma Lira de nove cordas, enquanto a assistem os quatro mundos elementais da natureza.
Mais ao fundo, à nossa esquerda, divisa-se um cume empinado, para o qual se encaminha o Ermitão solitário, para de lá iluminar o caminho dos demais.
De um modo geral, esta lâmina nos mostra mais do que uma evolução: a REVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA e todas as possibilidades de encontrá-la, ou seja, fala da EVOLUÇÃO POSSÍVEL AO HOMEM.
O CENTAURO demonstra não somente as duas classes dos nativos desse signo, senão o que se deve definir no interior de cada pessoa, se esta aspira a chegar como EREMITA ao cume da MONTANHA da Alta Iniciação.
De um lado, o corpo animal do Centauro (o animal psíquico que carregamos), as pandegas e comilanças, o “comamos e bebamos que amanhã morreremos”, o “todos bailando que o mundo está se acabando”, a busca de fortuna mundana, de bares, estádios, praças de touros; são as “galinhas” e os “lobos”, estados de agudização da animalidade; esportes sangrentos, filmes de terror e sangue, sadismos refinados, etc...
O outro lado do signo é oposto e contraditório ao anterior; o homem que se eleva sabiamente sobre sua própria natureza animal, dispara, tensionando o arco da Vontade, a flecha das mais altas aspirações divinas até o Raio do Pai, para alcançar a Chispa Virginal em que emana o Íntimo, aqui representado por JÚPITER-ZACARIEL, o Senhor da Bondade Magnificente.
Toda a pintura nos mostra a ideia de BUSCAR DENTRO, que é onde se encontra a essência de tudo; o Ginásio Psicológico da Vida tem suas aulas máximas no INTERIOR PROFUNDO DE CADA UM. É por isso que a única coisa que todo “acusador” faz, é projetar sua imundice interna.
Subba Rao supõe tratar-se de um símbolo cósmico como expressão do homem completo, em suas facetas animal e espiritual, resultando de tal modo que o homem é um pontal de união entre o céu e a terra, produzindo assim uma tensão, representada pelo arco e a flecha. Sagitário, o Centauro, ou ainda o Arqueiro, mostra a tríplice natureza (animal, humana e divina); enquanto que o cavalo é a estrutura instintiva, a parte humana vai avançando ao divinal (que está em si mesma); os três princípios superiores envolvem a Mônada, para o qual aponta a flecha. Na Babilônia, o Sagitário era sempre pego de tocaia pelos “homens-escorpião”, dos quais só dois terços deles eram divinos.
Júpiter é, sobre o seu trono de nuvens, nos Mistérios greco-romanos, o representante das supremas virtudes do juízo e da vontade; Senhor dos céus, tem ao mesmo tempo sua réplica infernal (a parte do cavalo) em Plutão, isso sendo extensivo a Netuno, que no fundo das águas, como o Rei dos Oceanos, recorda-nos o mundo do inconsciente.
A pele de cabrito (outro dos símbolos “luciféricos”) se associa à ideia do sistema transmissor de qualidade, tais como o nascimento e o renascimento, como em um dos Mistérios Egípcios, denominado “passagem pela pele”, aquela que transmite qualidades e vigor juvenil.
DEFEITOS
(podemos contar entre eles)
Riscos com o dinheiro, gostam de viver o momento mesmo com prejuízo próprio, sentido inescrupuloso; falta de respeito, animo exigente; sentido ortodoxo e conservador, soberba.
SAGITÁRIO E O AMOR
Outro apaixonado; ou é um fornicário, ou é um casto superior; é fogoso em seus idílios, mas que são curtos. Demasiadamente franco e direto, pode deixar feridas em seu companheiro, e nisso tem tão pouco tato que, quando se vai reclamar disso, será ele que à sua vez se sentirá ofendido, e que esquecerá com facilidade.
Filantrópico para com o seu meio, gosta de ser generoso, ama a ação, o diferente, os esportes, os passeios e os encantos da Natureza, as montanhas, os vales, lagos, rios, mares, praias, etc...
Compelido pelo erotismo, chega até a ser infiel; sabe elogiar e lhe agrada receber amabilidades; tem um excessivo sentido de liberdade para se deixar incomodar pelos ciúmes, pois, sendo amante dessa liberdade, lutará a todo custo para que nada, nem ninguém o incomode ou subjugue. A flecha do Centauro pode ir tão longe, que este pode ir parar em terras estrangeiras, onde não é raro conquistar seu companheiro de matrimonio. Enquanto seu casamento durar, irá mantê-lo firmemente, embora não seja raro que se dê facilmente ao divórcio.
O HOMEM DE SAGITÁRIO
Quando pertence ao Sagitário Superior, os aspectos negativos deste signo desaparecem, é sumamente respeitador e amante da Instituição Matrimonial, coisa contraria quando se é de Sagitário Inferior, cujas vulgaridades, contradições, tiranias, rusticidade, farão com que ele dissolva rapidamente sua união.
O tipo superior é sonhador, romântico, generoso e agradável, o outro, excessivamente mundano, glutão, bebedor, e também um jogador inveterado.
Embora o Centauro não esteja nunca escravizado pelo seu lugar, isso será pela sua propensão ao espírito independentista e inacessível; é exigente quanto à atenção que lhe dão nas reuniões sociais, sempre quererá ser o centro das atenções das mesmas, ou do contrário se sentirá frustrado; necessita sempre de um fiel e bom confidente a quem possa expor detalhadamente suas “penas”. Sua esposa deve lhe dar uma grande dose de compreensão, carinho e tato; e ele por sua vez lhe dará com acréscimo tais cuidados.
Embora sempre ocupado, dará a seu cônjuge agradáveis momentos de expansão, etc. etc...
A MULHER DE SAGITÁRIO
Sociável, extrovertida, magnética, agradável, fina e delicada em seu trato, de sorriso contagiante, graciosa em seu andar, com o porte de uma rainha, agrada-lhe rodear-se de um bom ambiente, especialmente nos interiormente decorados de senhoria e elegância. Acha-se nela os tipos vulgar e superior, e um desses dois poderá se colocar definitivamente; demasiado amante da liberdade e do afã de conhecer terras novas, achar-se-á um pouco frustrada quando recém casada, por se ver presa como um pássaro engaiolado, com desejos de se remontar a alturas e a terras novas. Como os librianos, porém com um pouco mais de intensidade, vê-se rodeada (e necessitada) das alegrias “devoradoras”, e de intensas responsabilidades. Boa dona-de-casa e excelente mãe, pode chegar a renunciar a coisas muito importantes para ela, somente por eles. Júpiter lhe dá sentido de amor pelo misterioso, o longínquo, o inalcançável, o filosófico, o religioso, etc...
SAGITÁRIO E OS DEMAIS SIGNOS
COM ÁRIES: Muito afins, se lograrem acabar com os mútuos defeitos; os dois têm a rapidez em suas coisas, e também na mobilidade excessiva; como não são rancorosos, serão muito felizes.
COM TOURO: Podem chegar a se harmonizar se o centauro se estabilizar um pouco e touro se agilizar mais. Touro precisa acabar com o “eu” possessivo e ensimesmado, e se fazer mais jovial e comunicativo.
COM GÊMEOS: São opostos complementares (será uma forte atração se isto se lograr); harmonizam-se pelo seu espírito mutável, aventureiro, inovador. Gêmeos necessita acabar com o “eu” do ciúmes.
COM LEÃO: Boa dupla, complementam-se na alegria, na paixão, no otimismo; não serão uma dupla passiva senão que totalmente o inverso, para a satisfação de todos.
COM VIRGEM: Demasiado raciocinador o virginiano para lograr assim com seu intelecto o inquietante Centauro. Podem se harmonizar se Virgem permite deixar-se penetrar pela graça de Sagitário e acabar com o ego da análise permanente.
COM LIBRA: Compartilham muitas coisas em comum; é uma dupla exitosa; sabem tirar proveito das coisas boas da vida, dos passeios, da vida social, etc.
COM ESCORPIÃO: O escorpiônico precisa acabar com o “eu”, ou defeito psicológico da introversão, e o pode aprender se se propuser a isso; somente assim poderão viver em harmonia.
COM SAGITÁRIO: Um pouco difícil; será melhor se as datas de nascimento forem mais distantes entre si. Necessitam se fixar no ego da demasiada franqueza e no “eu” da crítica mordaz.
COM CAPRICÓRNIO: Bom matrimônio. O sério cabrito dará moderação ao inquieto Centauro e este dará alegria ao nostálgico Capricórnio. Sagitário necessita se fazer um pouco mais econômico para não assombrar nem preocupar ao cabrito.
COM AQUÁRIO: Fácil união; porém Sagitário precisa acabar com o eu psicológico da descarnada infidelidade.
COM PEIXES: Podem se harmonizar; Sagitário precisa moderar suas mordazes observações, as quais podem prejudicar o sensitivo peixe. Peixes necessita lograr um pouco mais de coerência.
Querido discípulo, no nosso curso, chegamos hoje ao período da constelação de Sagitário. O seu metal é o estanho e a pedra é a safira azul. Os sagitarianos são extremamente passionais e fornicários.
Eliphas Levi disse: “Desditado o Sansão da Cabala que se deixa adormecer por Dalila”. O Hércules da Ciência, que troca seu cetro real pelo osso de Onfália, logo sentirá as vinganças de Dejanira. Não lhe restará mais nada, a não ser a fogueira do monte Eta para poder escapar dos tormentos devoradores da túnica de Neso.
Os sete planetas do Sistema Solar constituem os sete Sephirotes. O trino Sol espiritual é a coroa Sephirótica. Esses dez Sephirotes vivem e palpitam dentro de nossa Consciência. Temos que aprender a manipulá-los e transformá-los no maravilhoso laboratório de nosso universo interior. Esses dez Sephirotes são:
Kether: o poder equilibrador. “O Mago” do primeiro arcano do Tarô cujo hieróglifo primitivo está representado por um homem.
Chokmah: a sabedoria, a papisa do Tarô. A sabedoria oculta, a sacerdotisa. É a segunda carta do Tarô. A Lua, primitivo hieróglifo, é a boca do homem.
Binah: a inteligência, o planeta Vênus. É a terceira carta do Tarô. A Imperatriz. O símbolo primitivo é uma mão em atitude de agarrar.
Esses três Sephirotes formam a coroa Sephirótica. A seguir, os sete Sephirotes inferiores:
Chesed: Júpiter, o Ser Divino, Atman. Hieróglifo primitivo: um seio. É a quarta carta do Tarô. A misericórdia. A lâmina do Imperador.
Geburah: o rigor. A quinta carta do homem. O Papa ou o hierofante do Tarô: Marte, o guerreiro de Áries.
Tiphereth: Vênus de Touro, a beleza, o amor do Espírito Santo, o corpo búdico do homem. A sexta carta do Tarô. O enamorado.
Hod: Mercúrio de Gêmeos. O carro do Tarô. A sétima carta é a eternidade do todo.
Netzah: a justiça do arcano. A oitava carta do Tarô. Saturno, a vitória.
Jesod: o Sol de Leão. A nona carta do Tarô. O ermitão, o Absoluto.
Malchuth: o Universo inteiro, Maria ou a Virgem, a natureza.
Esses dez Sephirotes vivem dentro de nosso Ser e constituem-se no nosso Sistema Solar. O Tarô está intimamente relacionado com a Astrologia Esotérica e com a Iniciação.
Arcano X (10). É a primeira hora de Apolônio: o estudo transcendental do Ocultismo.
Arcano XI (11). É a segunda hora de Apolônio. A força, os abismos do Fogo. As virtudes astrais formam um círculo através dos dragões e do Fogo. (Estudo das forças ocultas).
Arcano XII (12). O sacrifício. É a terceira hora de Apolônio. As “serpentes”, os cães e o Fogo. A alquimia sexual, o trabalho com a Kundalini (magia sexual).
Arcano XIII (13) A morte. A quarta hora de Apolônio: O neófito vagará, à noite, entre os sepulcros, experimentará o horror das visões e se entregará à magia e à goécia (isso significa que o discípulo será atacado por milhões de magos negros tenebrosos, no plano astral, que tentam afastá-lo da senda luminosa).
Arcano XIV (14). As duas urnas: “magnetismo divino e magnetismo humano”. É a quinta hora de Apolônio. As águas superiores do Céu. Durante esse tempo, o discípulo aprende a ser puro e casto, porque compreende o valor de seu líquido seminal.
Arcano XV (15). (O furacão elétrico) Tiphon Bafometo. A sexta hora de Apolônio. “Aqui é necessário manter-se quieto e imóvel por causa do temor” (isso significa que é a prova terrível do guardião do umbral, diante do qual é necessário ter muito valor para vencê-lo).
Arcano XVI (16). A torre fulminada. A sétima hora de Apolônio. O Fogo reconforta os seres animados. Se algum sacerdote, homem suficientemente purificado, rouba-o e depois o projeta, misturando-o ao óleo santo e depois consagrando-o, conseguirá curar todas as doenças com uma aplicação na parte afetada (o iniciado vê aqui seus negócios fracassarem e a fortuna material ser ameaçada).
Arcano XVII (17). A estrela da esperança. A oitava hora de Apolônio.
Arcano XVIII (18). A estrela dos magos. A nona hora de Apolônio. As virtudes astrais dos elementos e das sementes de todo gênero (o estudo sobre os Mistérios Menores e sobre os nove degraus através dos quais o estudante tem que ascender).
Arcano XIX (19). A luz resplandecente é a décima hora de Apolônio: “As portas do céu se abrem e o homem sai de sua letargia”. Este é o número 10 da segunda grande Iniciação de Mistérios Maiores, que permite ao iniciado viajar em corpo etérico. Esta é a sabedoria de João Batista.
Arcano XX (20). “O despertar dos mortos”. É a décima primeira hora de Apolônio. “Os Anjos, os Querubins e os Serafins voam produzindo sons com as asas. Há regozijo no Céu, desperta a Terra e o Sol surge de Adão”. Esse processo pertence às grandes iniciações maiores onde só reina o terror da Lei.
Arcano XXI (21). A coroa dos magos. A décima segunda hora de Apolônio. As cortes de Fogo se aquietam. É a entrada triunfal na felicidade sem limites do Nirvana, onde o Mestre se reveste com o resplandecente traje de dharmasaya. Ainda melhor, é a renúncia à felicidade do Nirvana por amor à humanidade, convertendo-se em Bodhisattva de compaixão. É um Salvador da pobre humanidade doente. É uma cunha a mais da muralha guardiã, levantada com o sangue dos mártires. Samyak Sambuddho, Mestre de Perfeição, renunciou ao Nirvana por amor à humanidade.
Os “budas perfeitos”, vestidos na glória de dharmasaya, já não podem ajudar o homem, nem a humanidade, porque o Nirvana é o esquecimento do mundo e dos homens para sempre. Os bodhisattvas KuanShiyin, Tashisni, Buda e Cristo irradiam suas luzes sobre a humanidade doente.
Os bodhisattvas, depois de grandes sacrifícios, entram num mundo supernirvânico de felicidade. A muralha guardiã está formada pelos “bodhisattvas de compaixão”. Nós, os gnósticos, seguimos o exemplo de nossos predecessores.
AUN VAJRAPNI HUM
Nesta lição de Júpiter, no período do signo de Sagitário, falamos para vocês da senda nirvânica, porque Júpiter Tonante é o símbolo sagrado de nosso Íntimo. É por isso que se diz que Júpiter é o Pai dos Deuses. Isso nos recorda o Júpiter Capitolino dos romanos. Júpiter, no período de Sagitário, influencia as grandes artérias do fêmur, onde o sangue é magnetizado totalmente por sua influência.
PRÁTICA
Sente-se de cócoras, ao modo das huacas peruanas. Coloque suas mãos sobre as pernas com os dedos índices assinalando para cima, para o céu, para atrair os raios de Júpiter, tal como nos ensina Huiracocha. Tudo isso com a finalidade de magnetizar intensamente as artérias do fêmur. O mantra utilizado é ISIS, que é vocalizado da seguinte forma:
IIIIIIIIIIIISSSSSSSSSIIIIIIIIIIIIIIISSSSSSSSS.
Deve-se pronunciar o S igual a um som sibilante, como o ar. Com esta chave, você poderá desenvolver totalmente a clarividência, obtendo o poder para ler os “arquivos Akáshicos da natureza”. Agora, você deve meditar intensamente no Íntimo, rogando-lhe que traga o Anjo Zachariel para que o ajude.
Nessa senda, teremos que vivenciar as doze horas mencionadas pelo grande sábio Apolônio. O mago negro Papus tentou desfigurar as doze horas de Apolônio com ensinamentos de magia negra, fazendo uma liquidação de todos os milhões de volumes cabalísticos que circulam pelo mundo. Chegamos à conclusão de que toda a Cabala se reduz aos vinte e dois arcanos maiores do Tarô e mais quatro ases, que representam os quatro elementos da natureza.
Sobre algo tão simples, os eruditos criaram milhões de volumes e teorias, a ponto de converter em “louco” todo aquele que tivesse o mau gosto de intelectualizar-se com todo esse arsenal.
O pior da questão foi que, em matéria de Cabala, os magos negros se apoderaram do que encontraram, para desfigurar o ensinamento e extraviar as pessoas. As obras de Papus se constituem em verdadeira magia negra.
O Tarô é um livro tão antigo quanto os séculos e está intimamente relacionado com a sabedoria dos deuses planetários. Esse livro é o naipe do Tarô, e consta de setenta e oito lâminas divididas em vinte e duas, chamadas de arcanos maiores, e mais cinquenta e seis, denominadas de arcanos menores.
Os quatro ases significam os elementos da natureza.
O ás de espadas simboliza o Fogo.
O ás de copas simboliza a Água.
O ás de ouros simboliza o Ar.
O ás de paus simboliza a Terra.
Todas as cinquenta e seis lâminas dos arcanos menores se baseiam nesses quatro ases e nos dez números de nosso sistema decimal. Nos vinte e dois arcanos maiores, por exemplo, um quatro de paus não é senão o arcano “4”, o imperador, o símbolo do ás de paus repetido quatro vezes. O mesmo acontece com todas as cinquenta e seis lâminas dos arcanos menores. Essas cartas são interpretadas, intuitivamente, combinando o elemento natural com os arcanos maiores e, com isso, estará resolvido o problema.
Por exemplo: Um seis de ouros seria interpretado, combinando o arcano “6” com o elemento Ar, a Alma, simbolizada pelo ouro e isso representaria “um amor” e, assim, sucessivamente.
Há duas classes de cabalistas: os cabalistas intelectuais e os cabalistas intuitivos. Estes são magos brancos, aqueles são magos negros.
Os deuses siderais muitas vezes nos respondem, mostrando-nos uma carta do Tarô. Então, compreendemos intuitivamente a resposta que nos foi dada. O cabalista intuitivo, somente ao olhar uma carta do Tarô, compreende o que o destino lhe reserva.
Em certa ocasião, consultei um gênio planetário a respeito da conveniência de realizar uma viagem, para a qual, economicamente, eu não estava preparado. O gênio planetário respondeu, mostrando-me três cartas. Uma delas era um rei de ouros, todo bordado formosamente em ouro.
Entendi com o coração e realizei muito bem a minha viagem.
Quando a humanidade foi julgada diante de mim, vi o Tarô estendido em linhas de sete cartas. E ao resplandecer certa carta da sexta linha, os Deuses julgaram a Grande Rameira (a humanidade) e a consideraram indigna. A sentença dos Deuses foi: “Ao Abismo! Ao Abismo! Ao Abismo! Ao Abismo”. (O número da humanidade é 666).
O mago branco roga aos deuses e lança suas cartas sobre a mesa, e com os olhos fechados, suplicando ao seu Deus, pega uma carta, observa-a e através da intuição faz o prognóstico. Cada carta do Tarô é, por si só, um prognóstico total.
Os exercícios do período de Sagitário são para despertar a clarividência, para ver e compreender todas essas coisas. Os cabalistas da intuição entendem tudo com o coração. O cabalistas intelectuais querem resolver tudo por meio da “mente animal”. Os cabalistas intuitivos só são guiados pela voz do silêncio, pelo Íntimo. Essas cartas do Tarô se constituem na linguagem dos mundos superiores de luz e na sabedoria oculta dos Deuses Siderais.
As doze horas de Apolônio representam o caminho da Iniciação. Horroriza ver como os homens acumularam tantas teorias sobre esse livro tão simples e tão sublime como Deus.
As setenta e oito lâminas do Tarô são como setenta e oito hieróglifos inefáveis, brilhando dentro da pirâmide de cinco ângulos, denominada homem: 1+2+3+4=10. Sobre esses números, baseia-se todo o progresso do estudante. Cada ano tem sua carta cabalística que nos permite fazer prognósticos intuitivos.
Exemplo: O ano de 1951 é decomposto da seguinte forma: 1+9+5+1= 16. É o Arcano XVI, a torre fulminada. Significado: destruição divina. Antes de 21 de Março de 1952, uma grande nação recebeu um grande castigo kármico. (Isto já estava definido)
Se somarmos entre si todos os números que compõem a data de nascimento, obteremos nosso número cabalístico próprio. Há quem extrai os valores numéricos das letras do nome e sobrenome. Iglesias Janeiro é especialista nisto, mas nós não nos interessamos por esse ramo, porque não é estudado profundamente, de forma esotérica e científica.
Na realidade, o que comprovei é que dentro do nome das pessoas, segundo o sentido das letras, encerra-se o carma. Por exemplo: as mulheres cujo nome é Dolores sofrem o indizível na vida. Certo político colombiano, tinha o sobrenome “Turbay”, que poderíamos decompô-lo assim: turba ais ou ai turba. Esse político morreu sem ver seu triunfo e as multidões não o seguiram.
O cabalista autorizado só se move sob a voz do Íntimo. Quando o intelecto quer combinar as cartas do Tarô por sua própria conta, abisma-se nos mais penosos extravios.
O Tarô é a sabedoria esotérica das estrelas. As cartas do Tarô são tiradas dos mundos mais inefáveis da luz edênica.
O significado dos vinte e dois arcanos maiores é descrito abaixo:
1.º O homem, o mago.
2.º A mulher e o Ocultismo.
3.º A humanidade e a criação.
4.º O poder e a criação.
5.º A autoridade e a vida mental.
6.º O amor e a atração amorosa.
7.º O carro de guerra. Lutas.
8.º A justiça. Sofrimentos.
9.º O amor divino. A prudência.
10.º A fortuna.
11.º A coragem.
12.º O sacrifício.
13.º A morte. As transformações.
14.º A temperança. A castidade.
15.º A fatalidade.
16.º Catástrofe e destruição.
17.º Esperanças.
18.º Inimigos ocultos.
19.º A verdade.
20.º Mudanças.
21.º Desmoralização total.
22.º O triunfo.
Desde Geber até o enigmático e poderoso conde Cagliostro, que transmutava chumbo em ouro e fabricava diamantes da melhor qualidade, existiu uma extensa série de alquimistas investigadores da pedra filosofal (o sexo). Sob todas as luzes, resulta bastante claro que somente aqueles sábios que dissolveram o ego lunar e que desprezaram as vaidades desse mundo tiveram verdadeiro êxito em suas pesquisas.
Dentre todos esses alquimistas e adeptos vitoriosos que trabalharam no laboratório da Alquimia Sexual, destacam-se: Basílio Valentín, Ripley, Bacon, Honks Roger, etc. No entanto, Nicolas Flamel é muito discutido. Alguns supõem que ele não alcançou a difícil meta durante sua vida... Como se negou a revelar ao rei seu segredo, terminou seus dias encarcerado na terrível Bastilha.
Nós estamos francamente convencidos de que Nicolas Flamel, o grande alquimista, logrou o transmutar todo o chumbo de sua personalidade no ouro maravilhoso do Espírito. O famoso Trevisan gastou toda sua fortuna buscando a pedra filosofal e só alcançou descobrir o segredo já tarde demais, aos setenta e cinco anos de idade.
A pedra filosofal é o sexo e o segredo é o maithuna, a magia sexual, porém o pobre Trevisan, apesar de possuir uma inteligência formidável, só na velhice é que veio a descobrir o segredo. Muitos supõem que Paracelso teve uma morte violenta, assassinado ou até por suicídio, por haver revelado uma parte dos mistérios, porém, a realidade é que Paracelso desapareceu sem se saber como e por quê. Todos nós sabemos que Paracelso conseguiu isso que se chama de elixir da longa vida e, com esse elixir maravilhoso, subsistiu e ainda vive com o mesmo corpo físico que teve na Idade Média.
Schrotpffer e Savater praticaram certos ritos mágicos muito perigosos que lhes ocasionaram mortes violentas, mas sem terem conseguido a autorrealização profunda.
O famoso doutor J. Dee buscou a pedra filosofal e nunca a encontrou, e ficou reduzido a uma espantosa miséria. Nos últimos anos de sua vida, o pobre doutor degenerou-se horrivelmente com o mediunismo, convertendo-se em um brinquedo das entidades inferiores que vivem no mundo molecular.
Setón foi encarcerado por se negar a revelar o segredo da pedra filosofal. O doutor Price, da Royal Society of London, conseguiu transmutar o chumbo físico em ouro material, porém, ao querer repetir o experimento ante seus colegas, fracassou. Então, envergonhado e desesperado, suicidou-se.
O grande Delisle, por iguais motivos, foi encarcerado, e ao querer fugir da horrível masmorra onde se encontrava, foi morto pelos guardas. Todos esses fracassos e centenas de outros revelam que o verdadeiro Ocultismo prático e seus terríveis poderes mágicos exigem a mais espantosa santidade, sem a qual é impossível enfrentar os perigos da alquimia e da magia.
Falar de santidade nesses tempos resulta algo muito difícil, porque o mundo está cheio de santarrões estúpidos que se presumem santos.
O Grande Mestre da Força, chamado Mória, conversando conosco, no Tibete oriental, nos disse o seguinte:
Unir-se com o Íntimo é algo muito difícil; de dois que tentam se unir com o Íntimo, apenas um consegue, porque, como disse o poeta Guilhermo Valencia: entre as cadências do verso também se esconde o delito.
O delito se veste de santo, de mártir e de apóstolo. Milhões de pessoas aficionadas à literatura ocultista se presumem santas, não comem carnes, não fumam, não bebem, mas em casa brigam com o cônjuge, surram seus filhos, fornicam, adulteram, não pagam suas dívidas, prometem e não cumprem, etc.
No mundo físico, muitas pessoas alcançaram a castidade absoluta, porém quando são submetidas a provas nos mundos internos, então, são espantosamente fornicárias. Muitos são os devotos da senda que no mundo físico jamais beberiam uma taça de vinho, porém nos mundos internos, quando submetidos a provas, são ébrios perdidos. Muitos são os devotos da senda que no mundo físico são mansas ovelhas, porém, quando são submetidas a provas nos mundos internos, são verdadeiros tigres.
Diversos devotos da senda não cobiçam dinheiro, mas cobiçam poderes psíquicos. No mundo, existem muitos devotos da senda que assombram por sua humildade, podem dormir tranquilamente na sarjeta, à porta de um rico, contentando-se com as migalhas de pão que caem da mesa do amo, contudo têm o orgulho de possuírem muitas virtudes, ou supõem que são humildes.
Muitas pessoas aspiram à santidade quando são informadas de que existem casos de verdadeiros santos. Inúmeros são os que invejam a santidade de outros e, por isso, querem também ser santos. Inúmeros indivíduos não trabalham na dissolução do ego lunar por pura preguiça mental. Inumeráveis aspirantes à Luz comem três banquetes diários, são terríveis glutões.
Muitos não murmuram com os lábios, no entanto rumorejam com a mente e, sem embargo, creem que nunca murmuraram. Raros são os aspirantes que sabem obedecer ao Pai que está em segredo. Quase todos os estudantes de Ocultismo, querendo dizer verdades, mentem, falam mentiras, afirmam o que não experimentaram, e isso se constitui em embuste. Hoje em dia, é muito comum e corrente levantar falsos testemunhos, e os estudantes do Ocultismo o fazem sem saber que cometem delito.
A vaidade também se veste de farrapos e são muitos os aspirantes que se vestem mal e andam pelas ruas em completo desalinho, porém através dos furos de suas vestes se pode ver a vaidade deles. Inúmeros aspirantes não podem deixar o amor próprio, quando querem demasiadamente a si mesmos, e sofrem o indizível quando alguém lhes fazem alguma afronta. Multidão de aspirantes estão cheios de maus pensamentos porque não aprenderam a controlar suas mentes e, sem embargo, creem que vão muito bem.
Muitos pseudoesoteristas e pseudo-ocultistas, quando não são avarentos com o dinheiro, são avarentos com os conhecimentos, não puderam transcender a avareza. Milhares de aspirantes levam a mundanidade dentro de si mesmos, embora jamais tenham frequentado um baile ou uma festa.
Inúmeros devotos da senda não podem deixar de roubar; eles roubam os livros, entram em todas as escolas esotéricas para levarem algo, mesmo que sejam teorias ou segredos. Fingem lealdade, enquanto cumprem seu trabalho de rapina, e depois não voltam mais.
Diversos devotos falam palavrões; alguns somente os pronunciam mentalmente, mesmo quando seus lábios falam doçuras. Muitos virtuosos são cruéis com as pessoas. Conhecemos o caso de uma pessoa dita virtuosa que feriu com duras frases a um infeliz que lhe compôs um verso. O desditado tinha fome, e como era poeta, compôs um poema para o “virtuoso”, com o propósito de conseguir uma moeda. A resposta foi dura, e o “virtuoso”, presumindo-se de modéstia e humildade, insultou o faminto. Inúmeros aspirantes à Luz são maltratados e humilhados cruelmente pelos preceptores de certas escolas.
São muitas as pessoas que seriam capazes de tudo na vida, exceto matar alguém. Não obstante, matam com suas ironias, com suas más ações, com suas gargalhadas ferinas e duras palavras. Muitos esposos matam suas esposas com suas más ações e más condutas, através de seus horríveis ciúmes, da ingratidão, etc. Muitas esposas matam seus esposos por meio do caráter negativo, através dos ciúmes torpes, de exigências sem consideração, etc.
Não devemos esquecer que toda enfermidade tem causas psíquicas. O insulto, a ironia, a gargalhada estrondosa e ofensiva e os palavrões causam danos, enfermidades e mortes. Muitos pais e mães de família poderiam viver um pouco mais se seus filhos tivessem permitido. Quase todos os seres humanos, de forma inconsciente, são matricidas, parricidas, fratricidas, uxoricidas, etc. Falta piedade aos estudantes do Ocultismo; eles são incapazes de se sacrificarem por seus semelhantes que sofrem e choram.
Falta a muitos aspirantes a verdadeira caridade. Eles presumem ser caridosos, mas, quando os chamamos para lutarem para estabelecer uma nova ordem social no mundo, fogem apavorados ou se justificam dizendo que a Lei do Carma e da Evolução resolverão tudo. Os aspirantes à Luz são cruéis e desapiedados. Dizem que amam, mas não amam; predicam a caridade, porém não a praticam.
O signo de Sagitário nos convida a reflexionar sobre tudo isso. Sagitário está simbolizado por um ser metade cavalo, metade homem, tendo uma flecha na mão. O cavalo representa o ego animal, o eu pluralizado vestido com seus corpos lunares. O eu não é algo individual, porque não tem individualidade, é plural. O ego lunar está constituído pela soma de pequenos eus. Cada defeito psicológico está personificado por um pequeno eu. O conjunto de todos os nossos defeitos está representado pelo eu pluralizado.
O problema mais grave a ser resolvido por todos aqueles que querem alcançar o “segundo-nascimento” é o de dissolver o ego lunar. Um Mestre “recém-nascido” está vestido com seus corpos solares, porém seu ego está vestido com os corpos lunares. Diante de um Mestre “recém-nascido”, abrem-se dois caminhos: o da direita e o da esquerda. Pelo caminho da direita, andam os que trabalham na dissolução de ego lunar. Pelo caminho da esquerda, andam aqueles que não se ocupam com a dissolução do ego lunar.
Os Mestres que não dissolvem o ego lunar convertem-se em hanasmussianos. Um hanasmussen é um sujeito com duplo centro de gravidade. Um Mestre se veste com seus corpos solares; ego lunar se veste com seus veículos lunares, constituindo-se numa dupla personalidade, num hanasmussiano. Um hanasmussen é metade anjo, metade besta, tal como o centauro de Sagitário. Ele possui duas personalidades internas: uma de anjo, outra de demônio. Um hanasmussiano é um aborto da Mãe Cósmica, um fracasso.
Se o estudante gnóstico dissolve o ego lunar antes do “segundo-nascimento”, obtém cura, saúde, resolve seu problema antecipadamente, obtendo êxito.
Quem invocar Andramelek nos mundos internos, terá a mais tremenda surpresa, porque pode comparecer ou o demônio Andramelek, ou o Mestre da Loja Branca, Andramelek. Esse é um caso típico de um hanasmussiano, com duplo centro de gravidade.
Dissolver o ego lunar é básico na grande obra. Quem alcança o “segundo-nascimento”, sente a necessidade de eliminar os corpos lunares, mas isso não é possível sem que antes tenha dissolvido o ego lunar. Os “duas-vezes-nascidos” ficam paralisados em seu progresso interior, quando lhes falta amor.
Todo aquele que se esquece de sua Mãe Divina, estanca-se, e seu progresso é paralisado. Existe falta de amor quando cometemos o erro de nos esquecermos de nossa Mãe Divina. É impossível eliminar todos os pequenos eus que constituem o ego lunar sem a ajuda da Mãe Divina.
Compreender qualquer defeito é básico e indispensável, quando se quer eliminar o pequeno eu que o personifica; contudo, o trabalho de eliminação, em si mesmo, resulta impossível sem a ajuda da “Vaca-Sagrada-de-Cinco-Patas”, a Mãe Divina que elimina as garrafas quebradas. Cada pequeno eu é uma garrafa dentro da qual se encontra engarrafada uma fração da Essência. Isso significa que a Essência, o Budhata, a Alma ou fração de Alma humana que todo “animal intelectual” possui transformou-se em milhares de partes que estão engarrafadas.
Um exemplo é a ira que está representada por centenas ou milhares de eus. Cada um deles é como uma garrafa que enfrasca a Essência. A cada garrafa lhe corresponde uma fração de Essência. Todas essas “garrafas”, a exemplo da ira e demais eus, vivem em cada um dos quarenta e nove departamentos ou regiões do subconsciente. Compreender a ira em qualquer departamento subconsciente significa romper uma garrafa, para que a fração correspondente da Essência se liberte.
Quando isso ocorre, a Mãe Divina intervém eliminando a “garrafa quebrada”, o cadáver do pequeno eu destroçado. Cada cadáver já não tem no seu interior a fração da Alma que antes aprisionava. Por isso, pouco a pouco, o ego vai desintegrando-se nos mundos infernais.
Nesse caso, é necessário saber que a Mãe Divina só intervém quando a garrafa é destroçada, quando a Essência que está engarrafada é libertada. Se a Mãe Divina eliminasse a garrafa com o pequeno “gênio” em seu interior, a fração da Alma teria que entrar também nos mundos infernais. Quando todas as “garrafas” são rompidas, a Essência liberta-se em sua totalidade, a Mãe Divina dedica-se a eliminar os respectivos cadáveres.
Compreender a ira em vinte ou trinta regiões subconscientes não significa tê-la compreendido em todos os quarenta e nove departamentos. Compreender a ira no terceiro ou quarto departamento significa quebrar, romper uma garrafa, respectivamente, no terceiro ou quarto departamento. Por outro lado, muitos eus da ira, muitas “garrafas”, podem continuar em todos os outros departamentos subconscientes. Cada defeito se processa em cada uma das quarenta e nove regiões do subconsciente e tem inumeráveis raízes.
A ira, a cobiça, a luxúria, a inveja, o orgulho, a preguiça e a gula têm milhares de garrafas, milhares de pequenos eus, dentro dos quais estão engarrafadas as partes da Essência. Quando o eu pluralizado é morto e eliminado, a Essência se une com o Ser, com o Íntimo, e os corpos lunares são eliminados durante um transe místico que tem a duração de três dias. Depois desses três dias, o Mestre, vestido com seus corpos solares, regressa a seu corpo físico. Isso representa a ressurreição iniciática.
Todo Mestre ressurrecto tem os corpos solares, porém não possui corpos lunares. Os Mestres ressurrectos têm poderes sobre o fogo, o ar, as águas e sobre o elemento terra e podem transmutar o chumbo físico em ouro físico. Os Mestres ressurrectos governam a vida e a morte; podem conservar o corpo físico durante milhões de anos; conhecem a quadratura do círculo e o movimento perpétuo; possuem a Medicina Universal e falam, no horto puríssimo, a divina palavra que, como um rio de ouro, corre deliciosamente sob a selva espessa do Sol.
Quem está morrendo nos defeitos, de momento a momento, é submetido a milhares de provas esotéricas, em cada um dos quarenta e nove departamentos subconscientes de Jaldabaoth. Muitos iniciados, depois de saírem vitoriosos em alguns departamentos ou regiões do subconsciente, fracassam em outros departamentos, em tais ou quais provas relacionadas com determinado defeito psicológico.
A Mãe Divina sempre nos ajuda a compreender, quando, sob a flama da Serpente, a chamamos. A Mãe Divina roga por nós à Loja Branca e elimina, um a um, os eus que já foram destruídos.
A Mãe Divina, a “Vaca-Sagrada-de-Cinco-Patas” é a Mãe-Espaço, a Mãe da Mônada espiritual que se refugia no eterno “Nada-Todo” do Pai Inefável, no Absoluto Silêncio e na Obscuridade Absoluta. Se, por alguma razão, temos nosso raio maternal particular, nossa Mãe Divina individual, é precisamente porque Ela, em si mesma, é a Mãe do Ser Íntimo, oculta e unida dentro da Mônada.
Se Artemisa Loquia ou Neiter foi Lua no céu, para os gregos e, na Terra, a casta Diana foi a Divina Mãe, presidindo o nascimento e a vida do menino; se, para os egípcios, foi Hékate no Inferno, a Deusa da Morte que imperava sobre os encantamentos e a magia sagrada, Hékate-Diana-Lua é a Mãe Divina, tripla e ao mesmo tempo una, tal como a Trimurti hindustânica: Brahma-Vishnú-Shiva.
A Mãe Divina é Ísis, a Ceres dos mistérios de Elêusis, a Vênus celeste; aquela que, no princípio do mundo, originou a atração dos sexos opostos e propagou, com fecundidade eterna, as gerações humanas. É Prosérpina, a senhora dos noturnos latidos, em sua tríplice aparência: celeste, terrestre e infernal. Ela oprime os terríveis demônios do Averno, mantendo as portas das prisões subterrâneas fechadas, percorrendo triunfalmente os sagrados bosques. Soberana da Estígia morada, ela brilha em meio às trevas do Aqueronte e, de igual forma, sobre a Terra e sobre os Campos Elísios.
Devido a certo equívoco por parte de alguns indivíduos sagrados, nos tempos arcaicos, o pobre “animal intelectual” recebeu o abominável órgão Kundartiguador. Esse órgão constitui-se na “cauda de satã”, o fogo sexual se dirigindo para baixo, para os infernos atômicos do ego lunar.
Quando o “animal intelectual” perdeu o órgão Kundartiguador, dentro de cada pessoa ficaram as más consequências, constituídas pelo eu pluralizado ou ego lunar. À base de profunda compreensão e meditação interior, podemos e devemos eliminar, com ajuda da Mãe Divina, as más consequências do nosso abominável órgão Kundartiguador.
Em outros tempos, o ser humano não queria viver neste mundo, pois se deu conta de sua trágica situação. Certos indivíduos sagrados deram à Raça Humana, o abominável órgão Kundartiguador, para que o homem se iludisse com as belezas deste mundo, e o resultado foi esse. Quando aqueles indivíduos sagrados tiraram o órgão Kundartiguador da humanidade, dentro de cada pessoa ficaram as más consequências. Com a ajuda da Mãe Divina podemos eliminar as más consequências do abominável órgão Kundartiguador.
O signo de Sagitário, com seu famoso centauro, metade homem, metade besta, é algo que jamais deve ser esquecido. Sagitário é casa de Júpiter. O metal de Sagitário é o estanho e a pedra é a safira azul.
Na prática, verificamos que os nativos de Sagitário são muito passionais e fornicários. Os nativos de Sagitário amam as viagens, explorações, aventuras e os esportes. Irritam-se facilmente, mas logo perdoam. Os sagitarianos são muito compreensivos, amam a bela música, possuem uma maravilhosa inteligência e são muito tenazes.
Quando parece que fracassaram definitivamente, ressuscitam das próprias cinzas, como a ave Fênix da Mitologia, deixando assombrados a todos os seus amigos e inimigos. Eles são capazes de assumir grandes empreendimentos, mesmo quando estão rodeados de imensos perigos.
Às vezes, a vida econômica dos sagitarianos é muito boa, contudo, também passam por grandes amarguras e por dificuldades econômicas. O defeito que mais prejudica os sagitarianos é a luxúria.
PRÁTICA
Sente-se de cócoras do mesmo modo que as huacas peruanas. Coloque as mãos sobre as pernas, com os dedos índices assinalando para acima, para o céu, para que possa atrair os raios do planeta Júpiter e magnetizar intensamente as artérias femurais e as pernas.
O mantra dessa prática é ÍSIS. Ísis é a Mãe-Divina. Pronuncia-se este mantra alongando o som de cada uma das quatro letras que o compõem: IIIIIISSSSSS IIIIIISSSSSS, repartido em duas sílabas IS-IS.
Com esse exercício se desperta a clarividência e o poder da polividência, que nos permite estudar os Arquivos Akáshicos da Natureza. Com isso, podemos conhecer a História da Terra e de suas Raças.
É necessário realizar essa prática intensa e diariamente, para magnetizar o sangue nas artérias femurais. É assim que se adquire o poder para estudar a memória da natureza. O centauro com suas duas faces, uma olhando para frente e outra para trás, indica-nos essa preciosa faculdade da clarividência.
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